sexta-feira, 23 de março de 2007

Uma lição aprendida ou recordada

Chegado ao fim de uma semana alucinante em emoções, dou comigo a pensar que aprendi, e recordei, uma lição: o que não nos mata, torna-nos mais fortes, bastante mais fortes.

E é assim que me sinto, mais forte, bastante mais forte. Direi mesmo inexpugnável, inultrapassável, invencível, enfim imortal.

Muitos poderão dizer que se tratam de frases feitas ou de delírios momentâneos, ou então de uma incapacidade temporária. Mas não. É assim que, e de forma verdadeira, honesta e sincera, me sinto. Como uma fénix renascida das cinzas.

Neste sentido, recordo uma frase dita por uma das pessoas que, quer se queira quer não, ficará para todo o sempre gravado na História de Portugal, "sei muito bem o que quero e para onde vou".
Pois bem. Desde que me recordo que sou gente, que me dizem que sou teimoso e que tenho ideias fixas. É verdade, reconheço esse defeito/virtude. No entanto, são essas duas qualidades que me permitiram atingir o que já atingi actualmente. Se já era acarinhado e querido pela família, actualmente sou respeitado por amigos, colegas, por simples conhecidos.

Todavia, tenho de confessar que não sou uma pessoal fácil. Isso deve-se ao facto de ser uma pessoa que se pode orgulhar de ser independente, de não depender de nada, nem de ninguém. Quantas e quantas pessoas que, e com a primeira impressão que tiveram de mim, diziam cobras e lagartos de mim. Tenho de dizer que foram muitas, mas, e actualmente, a quase esmagadora maioria posso considerar amiga.
Aliás, é com esse feitio que distingo quem vem por bem ou quem vem por mal. E normalmente, não me tenho enganado. Ou seja, raramente me engano, e nunca tenho dúvidas!
No entanto, foi esse feitio que me permitiu que experimentasse dissabores em demasia. É claro que experimentei alguns, mas isso faz parte daquilo que todos nós chamamos vida ou crescimento.
Por ser uma pessoa com este feitio, em certas situações da vida tive problema sérios. Nesse sentido, recordo um episódio em que, e com 17 ou 18 anos, tive uma namorada e passado pouco tempo de andar com ela, começei a receber telefonemas anónimos com ameaças.
Apesar da minha Mãe ter ficado completamente alarmada, devo confessar que até achei alguma piada. Não era isso que me fazia alterar a minha vida. O ir sair à noite, o estar com a namorada, enfim viver a minha vida normalmente.
Pois bem, e regressando ao tema, não é segredo para ninguém que, e por vezes, temos de nos retratar de erros cometidos. Foi o que fiz. Reconheci o erro, e retratei-me. Não sei o que deva fazer mais. Possivelmente esquecer o episódio, mas conservá-lo na memória para que sirva de exemplo.
Mas, e apesar da ocorrência deste episódio, verifico que, e numa política de damage control, fiz tudo o que estava ao meu alcance. Mais não poderia fazer.Agora só me resta seguir em frente, de cabeça erguida e orgulhoso pela posição adoptada.

Entretanto, e durante o meu almoço ao ler o "Jornal de Negócios", dei comigo a ler uma crónica do escritor Baptista Bastos, sendo que, e no final da mesma, não consegui evitar um sorriso de orelha a orelha, principalmente pela apostila.

No entanto, e quem me conhece, sabe do que eu sorri. Quanto às outras pessoas que, ou não me conhecem ou me conhecem mal, poderão perguntar que eu responderei.

2 Comments:

At 20:40, Anonymous Anónimo said...

O importante é aprender sempre mais um bocadinho...

Bjs

 
At 23:13, Blogger Pedro said...

Para além de aprender, é muito importante não esquecer o que já se aprendeu e entretanto estava esquecido.

Bjs

 

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