segunda-feira, 9 de abril de 2007

A antevisão de uma decisão

Após ter recuperado a minha inspiração, decidi antecipar-me ao Ministro do Ensino Superior na decisão que este irá proferir sobre se a Universidade Independente.

Assim, e na minha opinião, a UnI irá continuar aberta, se bem que por um período curto, uma vez que deixará de ter alunos que justifiquem os investimentos por parte desta entidade.

Irá continuar aberta porque é vergonhoso que o Primeiro-Ministro seja licenciado por uma Universidade que fechou muito por culpa de um escândalo relacionado com a sua licenciatura, apesar de terem existido outras situações mais gravosas que justificassem não só a intervenção do Ministério do Ensino Superior, como também dos Tribunais, do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

Paralelamente, o encerramento da UnI irá dar origem a uma vaga de fundo de centenas de alunos que tentam, e de forma desesperada, transferir-se para outras Universidades.

Portanto, a manutenção da UnI irá permitir que essa transferência seja efectuada de uma forma mais homogénea e ao longo do tempo em que este establecimento de ensino se manterá aberto, o que, e repito, será por pouco tempo.

Por fim, resta-me criticar o facto de apenas com o deflagrar de um escândalo destas proporções é que os órgãos fiscalizadores decidiram agir. Lembra-me um provérbio, depois de casa roubada trancas na porta...

3 Comments:

At 23:43, Blogger marco said...

eu nao sei nada disso!!!

 
At 09:10, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez, são os alunos que vão sair prejudicados. Depois da decisão do encerramento compulsivo da UnI a corrida às transferências dar-se-á a um ritmo alucinantemente rápido e isso vai, claramente, dificultar o processo. Basta pensarmos na "Lei da oferta e da procura"...

Bjs

 
At 14:31, Blogger Pedro said...

O problema não é a lei da oferta e da procura. Ela sempre existiu, e existirá para sempre.

O problema são os alunos que têm de procurar outros sítios para terminar os seus estudos.

E além disso, o Estado tem culpas gravíssimas. Foi preciso que as comadres se zangassem para vir investigar este assunto.

Se não tivesse surgido este alarido, ainda estavamos sem saber o que se passava na UnI.

 

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