segunda-feira, 25 de junho de 2007

Finalmente, alguém põe os pontos nos "is"...


É necessário vir um estrangeiro assumir de forma clara e expressa, tudo aquilo que aqui se faz encapotadamente e às escondidas de todos. Ou seja, só se quer esta pessoa pelo seu background político e não, aparentemente, pelos seus conhecimentos jurídicos para dirimir o litígio em causa.

Assim de repente lembro-me de mais dois casos. O de António Vitorino, quando saiu do cargo de Comissário Europeu para sócio de uma das mais prestigiadas sociedades de Advogados em Portugal, e o de Pina Moura, quando assumiu a presidência não executiva da Media Capital a par do cargo de presidente da Iberdrola em Portugal.

Ou seja, têm de vir os (quase) donos do nosso País ensinar-nos (mais uma vez) que não é necessário fazer-se estas coisas às escondidas e por baixo da mesa, mas que é possível fazer-se às claras e com o conhecimento de todos.

Agora com que benefício, é o que se verá no futuro...

Já agora, gostava de saber quais os comentários que os nossos mui doutos comentaristas, sejam eles profissionais ou amadores, irão fazer sobre esta situação em particular, ou se pelo contrário irão assobiar para o lado como se esta situação não fosse digna de qualquer comentário.