terça-feira, 26 de dezembro de 2006

A (in)tolerância de ponto

Após mais uma época natalícia, hoje fomos brindados com mais uma tolerância de ponto, a qual foi concedida pelo Estado aos seus funcionários, sendo que a quase totalidade dos serviços públicos estiveram encerrados. Porém, não foi a figura una e indivisível do Estado Português que concedeu a tolerância de ponto à totalidade dos seus funcionários. Existe uma pequena aldeia no norte de Portugal, a Câmara Municipal do Porto, que dediciu não conceder essa benesse. E na minha opinião, muitíssimo bem. Como é que nós poderemos permitir, e nesta altura, a concessão desse benefício, seja a funcionarios públicos ou privados, quando ainda é necessário trabalhar muito para endireitar o nosso país? Será que o nosso Primeiro Ministro se satisfaz com os alegados sinais ténues e débeis de recuperação económica que, e de forma espectacular, publicita? Ou seja, se se satisfaz com a mediania, eu não. Só me satisfaço com a excelência, e por isso é que digo que é necessário trabalhar ainda mais e exigir tudo a que nos sentimos com direito ao Estado. E é por isso que critico essa medida claramente populista, a qual serve única e exclusivamente para calar a forte contestação que teve neste último ano. Entretanto, e face a tudo o que se passou e o que vivemos durante o ano, será que esta tolerância de ponto é uma prenda do Pai Natal? Ou seja, será que o Pai Natal vive em São Bento e não sabíamos???

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Bem-vindo!




Muitos Parabéns José Maria,


Bem-vindo a este mundo e à companhia de todos aqueles que gostam muito de ti!

Uma exposição a não perder



No último domingo fui ver a exposição dedicada a Amadeu de Souza-Cardoso, em exibição na Galeria de Exposições da Fundação Calouste Gulbenkian. Recomendo vivamente que, e até 14 de Janeiro, a vão ver. É uma oportunidade de, e não só, ver uma grande parte da obra deste pintor, como também as de muitos outros pintores contemporâneos dele. Desde Picasso, passando por Almada Negreiros, entre outros.

Fiquei surpreendido com uma coisa que não sabia. Que é o facto de muitas das obras de Amadeu de Souza-Cardoso estarem em exibição em Portugal, no Museu Municipal de Amarante, apesar de muitas delas estarem lá apenas depositadas. Porém, fiquei desiludido com o facto de, e em cerca de 260 obras, cerca de 20 delas pertencerem ao espólio de museus portugueses, neste caso o Museu do Chiado, sendo que a esmagadora maioria pertencerem a colecções privadas, tanto portuguesas como estrangeiras.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Finalmente, a análise...

"(...). Não se enterre precocemente este novo PSL, pois se há políticos que mostraram ser capazes de renascer, mesmo quando dados por definitivamente enterrados, entre esses políticos está Santana Lopes. ". Esta é a ideia chave do livro escrito por Pedro Santana Lopes acerca do período conturbado que a sociedade portuguesa viveu durante o segundo semestre de 2004. Nesse livro, Pedro Santana Lopes relata-nos o período prévio à sua nomeação pelo Presidente da República, o qual coincidiu com a saída de Durão Barroso para a Presidência da Comissão Europeia, o período em que, e durante seis meses, foi Primeiro Minsitro de Portugal e o período relativo à sua saída de cena. Descreve-nos igualmente o período em que teve de formar o Governo, assim como muitas das medidas que tomou em seis meses e aquelas que se preparava para tomar. Fala-nos igualmente, ainda que de forma superficial, sobre a sua relação institucional com o Presidente da República de então, Dr. Jorge Sampaio, e dos ataques que este alegadamente lhe moveu. E deixo para o fim a análise que Pedro Santana Lopes faz sobre Marcelo Rebelo de Sousa e sobre o actual Presidente da República, o Professor Cavaco Silva. Se, e por um lado me desiludiu o facto de não ter relatado com mais pormenor as relações institucionais entre o Primeiro Ministro e o Presidente da República, não me desiludiu de todo o facto de ter um ódio de estimação contra aqueles dois. Ora, e no referido livro, Pedro Santana Lopes descreve ao pormenor o famoso episódio que levou à saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI, assim como a falta de solidariedade do Presidente da República para com o Governo nesse episódio, e ainda a falta de solidariedade demonstrada pelo Dr. Henrique Chaves. Ao ler o livro, fiquei simultaneamente desiludido e satisfeito. Começemos pelo lado bom. Fiquei satisfeito pelo facto de alguém ter escrito sobre aquele período conturbado na História de Portugal. Ter demonstrado, ainda que de forma parcial, os comos e os porquês, e também os quem, que levaram a que vivessemos aquele período. No entanto, fiquei desiludido pelo facto de não se ter feito uma análise ainda mais profunda dos factos que levaram à saída de Durão Barroso do Governo, à nomeação de Pedro Santana Lopes como Primeiro Ministro, à relação deste com o Presidente da República, e aos factos que levaram à saída daquele do cargo de Primeiro Ministro. A minha opinião, a qual já estava formada antes de ter lido o livro, era que, e com a saída de Pedro Santana Lopes do cargo de Primeiro Ministro se tinha feito um golpe de estado constitucional em Portugal, o qual foi prepertado pelo Presidente da República, de forma a permitir a que o PS, e após ter arrumado a sua casa, entenda-se ter elegido um novo líder, pudesse chegar ao Governo o mais rapidamente possível. É claro que o período em que Pedro Santana Lopes foi Primeiro Ministro foi agitado e fértil em situações caricatas e em casos. No entanto, e para ser analisado correctamente, devem ser interpretadas as actuações de todos os intervenientes, leia-se o Presidente da República, PS e comunicação social, para além do Governo e do PSD e CDS-PP. É claro que muitos dos leitores deste blog poderão não concordar com esta minha opinião. Poderão dizer que Pedro Santana Lopes tem a mania da perseguição e que se está a fazer passar por coitadinho. Respeito e compreendo as vossas opiniões. No entanto, é bom não esquecer que, e no referido livro, são descritas situações gritantes e demonstrativas da falta de solidariedade institucional entre órgãos de soberania, e agora tão em voga com a famosa cooperação institucional. Menciono, e a título de exemplo o episódio relativo à elaboração e análise do Orçamento de Estado para 2005. Pois bem, e após ter lido este livro, fiquei com uma ideia ainda mais reforçada. Pedro Santana Lopes não morreu politicamente, vai regressar ainda mais forte do que quando estava na ribalta, e quem não acreditar neste facto está redondamente enganado.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

O regresso aos bons velhos tempos

Fim da tarde em Lisboa, chuva miudinha e um trânsito infernal junto ao Palácio da Justiça, no cimo do Parque Eduardo VII. Eis senão quando, deparo-me com uma imagem que me faz recordar os meus bons velhos tempos de miúdo. Vi um rapaz a brincar com um iô-iô. Parece estranho, mas recordei-me imediatamente dos momentos em que tinha 9 ou 10 anos e também brincava com esse brinquedo e outros, nomeadamente o pião. Aliás, recordo-me igualmente de existirem épocas para certas brincadeiras. Por exemplo, o pião era jogado durante o Outono, o berlinde era jogado durante a Primavera, havia também a corrida de carros, o bate pé em certas ocasiões. Mas aquela imagem transportou-me imediatamente para aqueles momentos em que, e na escola primária e na preparatória, me juntava com colegas à volta de um círculo desenhado no chão à custa de giz roubado na sala de aulas e lançavamos o pião tentando acertar nos outros que estavam no meio do círculo. Aliás, era normal andarmos com 3 ou 4 piões nos bolsos para serem colocados no meio da roda. Porém, nunca tive nenhum pião rachado ao meio após ter sido atingido por outro. Quanto muito, saltavam umas lascaszitas de madeira... Mas, e após ter visto aquela imagem, fiquei a pensar que aquele rapaz devia ser dos poucos que sabe o que é um iô-iô e sabe brincar com ele. Hoje em dia, já não vejo nada disso. É por essas imagens e por outras que dou comigo a pensar que estou a envelhecer aos poucos e poucos... Por falar nisso, vou procurar o meu pião e ver se ainda me lembro como é que se lança...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

O Regresso do mito urbano

Sempre que havia um derby da capital entre Sporting e Benfica, muitos amigos, tanto de um clube como do outro, cuidavam de saber se iria ver o jogo. E a razão? Ora muito bem. Desde a época de 1997/98 vi todas as vitórias do Glorioso em Alvalade, excepto a da passada sexta-feira, dia 1 de Dezembro. Desde os 1-4, passando pelo jogo em que o Sporting se vencesse seria campeão, e terminando no jogo em que Geovanni foi coroado como o caçador do leão. Era uma espécie de mito urbano. Todos procuravam saber se iria ver o jogo, porque, e se fosse, era sinónimo de derrota certa para o Sporting... Pode parecer ridículo, mas, e nos dias antes do jogo, havia qualquer coisa dentro de mim que me fazia ir às bilheteiras de Alvalade comprar um bilhete, ir ver o jogo e gozar com mais uma vitória do Benfica em Alvalade. No entanto, houve uma vez que falhei. Ou melhor, não senti a coisa como deve ser. Fui ver o jogo em que perdemos por 2-1, mas, e no entanto ganhamos o campeonato. Ficou ela por ela. Porém, o sentimento voltou durante a passada semana. Sempre disse que íamos ganhar o jogo, e foi o que sucedeu. iriamos. Não obstante aquela falha de interpretação do sentimento, o mito regresso. Portanto, e se na próxima época disser que vamos ganhar a Alvalade, é porque vamos mesmo. Portanto, tenham todos muito medo, o mito urbano regressou e para ficar...


P.S. - E caso não acreditem, tenho os bilhetes para provar...

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Mais uma onda de correntes...

Fui novamente desafiado pelo Rafeiro a partilhar um pouco mais de mim, no âmbito de um Ministério de Correntes. Portanto, aqui vai mais um pouco de informação secreta:

1 - ALTURA: Segundo as senhoras que me medem no Arquivo de Identificação é 1, 79m. Mas acho que é mais género 1,80m ou 1,81m. Pormenores...

2 - QUE SAPATOS ESTÁS A USAR? Agora, são os meus sapatinhos de vela.

3 - MEDO? Que o céu me caia em cima da cabeça! lol. Agora a sério, chegar ao fim da vida e ver que não tenho ninguém ao meu lado...

4 - OBJECTIVOS A ALCANÇAR: Ser ainda melhor do que sou hoje... e já agora ser feliz.

5 - FRASE QUE MAIS USAS NO MESSENGER? "Não digam disparates!", Mas quem costuma falar comigo que responda!

6 - MELHOR PARTE DO CORPO? A ausência de barriga...

7 - PALAVRÕES? Quando me chateiam e quando vejo futebol

8 - LADO DA CAMA? Qualquer um, não sou esquisito

9 - TOMAS BANHO TODOS OS DIAS? Óbvio. Mas acham que não sou um rapazinho asseado???

10 - GOSTAS DE TOALHAS QUENTES? Sim, mas desde que tenha a minha toalhazinha.

11 - URSINHOS DE PELÚCIA? Nunca tive, nem quando era mais rapazinho. Eu era mais carrinhos...

12 - ACREDITAS EM TI MESMO? Se não acreditar em mim mesmo, quem acreditará. Mas tenho dúvidas quanto ao desconhecido...

13 - DÁS-TE BEM COM OS TEUS PAIS? Sim.

14 - GOSTAS DE TEMPESTADES? Gosto, e ainda mais das trovoadas secas de Verão. Magníficas!

15 - DESPORTO? Adoro, principalmente de equitação e de futebol. Assim como de um desporto novo, correr atrás dos autocarros!

16 - PASSATEMPOS E HOBBIES? Descansar...

17 - FOBIAS E MANIAS? Quanto às manias já falei sobre esse assunto. Agora, e quanto às fobias, ter de tratar de coisas urgentes...

18 - QUANTAS VEZES O TEU NOME JÁ APARECEU NOS JORNAIS? Se considerarmos o Boletim da Ordem dos Advogados um jornal, então já apareceu, e com direito a foto e tudo.

19 - CICATRIZES NO CORPO? Algumas, principalmente no joelho, em resultado de um acidente com uma serra, e na sobrancelha, após ter levado com uma escova de engraxar sapatos que me obrigou a levar pontos...

20 - DE QUE TE ARREPENDES DE TER FEITO? De ter dito certas coisas a pessoas. Quanto a uma resolvi o problema, quanto à outra, não sei... Mas já não me preocupo muito com esse assunto. Já cheguei àquela fase, faço, digo, ouço e vejo o que quero!

21 - COR FAVORITA? Azul

22 - UM LUGAR ONDE NUNCA ESTIVESTES E GOSTAVAS DE IR? Não direi a lua porque muitas vezes estou lá, portanto é um lugar familiar. Não sei, mas qualque sítio é um bom sítio.

23 - MANHÃS OU NOITES? Ambas!

24 - O QUE TENS NOS BOLSOS? Neste momento, apenas umas moedas

25 - QUE FARIAS SE FOSSES PRIMEIRO-MINISTRO? Punha este país a trabalhar e a andar para a frente!

26 - SE GANHASSES O EUROMILHÕES QUE FARIAS AO DINHEIRO? Comprava uma herdade no alentejo, dedicava-me à agricultura, comprava um Aston Martin DB7 ou um Vanquish, ou talvez os dois, e depois vivia um dia de cada vez...

27 - SE TE CAÍSSE NAS MÃOS A LÂMPADA DE ALADINO O QUE FARIAS? QUE DESEJOS PEDIRIAS? Não caía. Mas, e se caísse, nem sei bem o que pedir. Decidiria na altura...

28 - SE O MUNDO ACABASSE HOJE ÀS 23h59m QUE FARIAS ATÉ LÁ? Festejava a vitória de hoje do Benfica sobre o Sporting!

29 - SE TIVESSES UM FILHO SEM SABER COMO, SEM RAZÃO NENHUMA, QUE FARIAS?Bolas, como é que isto aconteceu! Mas, é o meu filho! E filho, é filho!!!!