domingo, 29 de abril de 2007

O canto do cisne...


Ao ler a manchete e a notícia de sexta-feira passada do jornal "Semanário", fiquei com a sensação que as imagens do Rei D. Afonso Henriques, de Egas Moniz, da batalha de Aljubarrota, de D. Nuno Álvares Pereira, do Rei D. João I e da Restauração da Independência seriam factos mitológicos.

Assim, e a fazer fé na notícia, e não de acordo com o disposto no artigo 1º da Constituição da República Portuguesa, Portugal já não é uma República soberana. É antes uma província espanhola em toda a sua plenitude e vigor...

Como é que alguém se permite afirmar, como o fez na edição passada do "Expresso" , que "(...). Mais vale assumir-se com toda a transparência aquilo que se é e a abordagem que se tem, do que, por baixo de uma capa de falsa independência e objectividade, fazer-se política disfarçada."?

Continua o entrevistado, ao responder à pergunta do repórter "Este convite tem, então, uma componente ideológica? Creio também que tem essa motivação. Não tenho dúvidas de que a minha parte, a aceitação tem também esse pressuposto.".

Ora, e quando alguém afirma que é "apenas"(?!?!) gestor profissional e vai assumir um cargo de responsabilidade, ainda que não executivo, se pode permitir fazer afirmações deste tipo. Das duas uma, ou é ingénuo ou então assume às claras aquilo para o qual foi convidado, que é condicionar, em toda a sua plenitude, o poder em Portugal.

Para antecipar o futuro, eu já decidi aprender espanhol. É muito mau falar com os nossos próximos senhores em "portunhol" e não na sua língua... Entretanto, há muito mais a falar sobre este assunto, mas o "Big Brother" está a vigiar-nos...

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Um post que não seria, mas vai ser publicado...

Há cerca de um mês desabafei num post que tinha "(...) uma ideia politicamente incorrecta para um post." e que "(...), e após alguns momentos de reflexão, decidi que essa ideia não será traduzida por palavras.".

Pois bem chegou a altura certa para traduzir por palavras o que me ia, e o que ainda vai na minha alma.

Ora não é segredo para ninguém que a nossa sociedade é totalmente materialista, hipócrita e destituída de qualquer sentimento de ajuda ao próximo. No entanto, o que se tem vindo a demonstrar, e para além daquelas "virtudes", são outras ainda mais graves.

Falo assim da indiferença, da apatia, da desonestidade, da monotonia, da uniformidade, do desaparecimento de todos os critérios e virtudes da nossa sociedade e da capacidade para alterar as regras a meio do jogo.

Actualmente, e não é segredo para ninguém que o nosso país atravessa uma fase complicada. Direi mesmo muito crítica e sensível. É o momento do agora ou nunca.

Todavia, verifica-se que a nossa sociedade não só está adormecida, como está inerte. É uma espécie de "Maria vai com as outras", não pára para se questionar sobre se o rumo que está a ser seguido é o mais correcto.

Não se questiona sobre se as regras, e já nem falo das regras jurídicas, estão a ser respeitadas. É uma sociedade que se acomodou com o facto de ser espoliada da sua integridade e da sua identidade para benefício, e mais grave, para capricho de uma pequena minoria.

Adaptando a frase proferida por Winston Churchill, quando este referiu que "Nunca tantos deveram a tão poucos", actualmente vivemos uma fase em que nunca tantos se sentiram tão desprotegidos por tão poucos!

Essa desprotecção é a todos os níveis, como é público e notório, a qual, e é, consequentemente, geradora da tal indiferença que já fiz referência.

É minha opinião que a actual situação só terá solução quando formos de facto exigentes, não só connosco, mas também, e principalmente, com os outros. Já não podemos ter um papel passivo, de meros receptores. Temos de assumir um papel activo, e emissores!

Uma das coisas que me dá mais mágoa é ver o estado a que chegou a educação em Portugal. E neste assunto, todos nós temos culpa no cartório. Não só porque, e ao longo dos anos, os destruíram ou tentaram destruir duas ou três gerações ao não lhes proporcionar um educação com qualidade e com nível, como também porque nós nos acomodamos e não exigimos essa educação.

Temos de largar aquela venha imagem de que nós não somos um povo que não se governa e não se deixa governar, como bem notou Júlio César.

Muito pelo contrário. Nós somos um povo que se quer governar, mas queremos governarmo-nos bem, aliás, muito bem. E neste particular falo por mim. Quero exigência e excelência em todos os momentos do nosso país. Quero que a boa moeda expulse a má moeda, os incompetentes e os inúteis, os chulos e os fracassados, enfim os ressabiados da vida.

Quero, e exijo que as coisas finalmente entrem nos eixos, como já deveriam ter entrado há muito tempo! Quero que as coisas sejam claras, transparentes e claras, e não obscuras e pouco claras. Para uma situação em que não sei o que posso dizer ou fazer, prefiro viver em Ditadura. Pelo menos, e nessa situação sei com o que é que conto e como me devo portar.

Actualmente, e com muita pena minha, não sei com o que é que conto ou posso vir a contar num futuro mais ou menos próximo.

Olho com tristeza e muita mágoa para situações em que se privilegia o facilitismo e o dolce fare niente, e se abomina a exigência e o laissez faire!

Ou seja, aqueles que querem trabalhar e progredir não podem porque os incompetentes e os inúteis não só não deixam, como não permitem de todo, e ainda são louvados e recompensados!

É com este sentido que digo que as regras do jogo foram alteradas, direi mesmo mais foram totalmente subvertidas para nossa grande desgraça e não sei se haverá forma de serem alteradas a nosso favor.

terça-feira, 24 de abril de 2007

A calma vai aparecendo aos poucos e poucos...

Nos últimos tempos tenho me vindo a aperceber que a rebeldia, que era uma das características marcantes da minha juventude eterna, tem vindo a dar lugar e a ser substituída por uma sensação de calma e de serenidade, um exemplo característico é o facto de já não me empolgar no trânsito com as azelhices dos outros condutores e também o facto de respirar fundo e contar até 10 para evitar perder as estribeiras.

Todavia, há uma coisa que nunca vou perder. É o facto de fazer tudo o que me dá na real gana, simplesmente adoro!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

O(s) post(s) dos leitores

Como o prometido é devido, aqui publico não um post, mas dois posts que me chegaram do BigMac como da Moura ao Luar. Então, o primeiro post é do BigMac e reza o seguinte:

"Carissimo Pedro, numa altura onde alguns dos todos puxam pela imaginação e onde outros alguns puxam pela GinaGinação, eis algo que merece ser respeitado pela criatividade coerente, o BLOG "FONTELOS", e o seu autor PEDRO."

Por sua vez, e da autoria da Moura, aqui vai o post dela:

"Fostes vós quem viveu a vida mais sublime,
Fostes vós que viu o mundo a renascer
E em palavras de oiro quente
Fizestes a poesia viver.
Em ternos abraços de frases
Fostes vós quem cativou o mar
E levou sentimentos humanos
A quem recusava amar.
Vós que recusastes a própria vida
Para descrever o sentido das vossas crenças
Vós que destes a alma
A poema saudosos e cheios de esperança.
Vós que em letras sem cor
Pusestes toda a cor do coração
E sentistes estrelas de luz
Em raios de sol e paixão.
Vós que tocais o mais profundo do meu ser
E me trazeis as visões mais belas,
A vós Senhores do Universo,
A vós vos chamo em voz segura
Tão somente POETAS!"

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Uma novidade

No seguimento da comemoração do centésimo post do blog "Fontelos", decidi fazer que, e apenas por uma vez, seja um dos leitores a escrever um texto para ser colocado neste magnífico blog.

Assim, todos aqueles que se queiram habilitar a ver um texto aqui publicado, devem escrever sobre um tema à vossa escolha, desde que não ofenda a Lei, a boa-fé e os bons costumes, o qual poderá ou não ser ilustrado com uma foto igualmente à vossa escolha.

Pelo que, devem enviá-lo por e-mail, até à meia-noite do dia 22 para 23 de Abril, ou seja, de domingo para segunda, sendo que será publicado durante 23 de Abril.

Concorram e habilitem-se!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Parabéns ao Fontelos - 100º Post

100º Post


Após 9 meses de postagens, umas melhores do que outras, umas mais alegres outras mais tristes, eis que chego ao céntesimo post deste magnífico blog.

Parabéns ao Blog Fontelos, aos seus fiéis e ávidos leitores e parabéns a mim por continuar a alimentá-lo regularmente de textos sobre as minhas aventuras e desventuras desta nossa vida, e que conte mais, e mais ainda mais posts.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Um possível casamento no futuro?

Continuando na senda dos casamentos de amigos, um grande amigo meu e capitão de equipa, deu-me uma grande novidade. Parece que também me vou casar, sendo que a boda será nos Açores no penúltimo fim de semana de Junho, e eu que nem sequer sabia.

Portanto, se encontrarem a minha noiva, avisem-me. Já agora gostava de saber quem ela é...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

E o aproximar do início das festividades

Ora, e como este é o ano em que faço 30 anos, uma idade importante na vida de qualquer pessoa, entendo que mereço uma prenda de anos como deve ser. Como tal, não quero que fiquem a andar com a cabeça a andar à roda a pensar naquilo que me vão oferecer. Portanto, aqui vão umas sugestões das prendas que quero receber no meu dia de anos. Aqui vão:

1ª Sugestão





Vou confessar uma coisa. Esta é a sugestão mais em conta. É um mero Omega Speedmaster e, como podem ver não só fica, como também assenta muito bem no meu humilde e modesto pulso. Portanto, aqui está a primeira sugestão de prenda.

2ª Sugestão


Esta sugestão de prenda de anos é um pouco, mas apenas muito ligeiramente, mais dispendiosa do que a anterior. É "apenas" o Porsche 911 GT3 RS. Uma coisa bastante humilde e simples para a minha pessoa, como podem constatar pela foto. Uma coisa simples com "apenas" 415 cavalos de potência e qua atinge a modesta velocidade de 310 Km/h. Só uma coisa, eu prefiro o carro em preto, apesar de poder vir em verde, branco, prateado ou em laranja.


3ª Sugestão





Por fim, a terceira e última sugestão de prenda anos. Esta prenda é a mais cara delas, ainda com um preço bastante acessível. Este é o Aston Martin Vanquish S. Outra prenda também bastante modesta e humilde que fica igualmente muito bem na minha pessoa. Ora, este "utilitário"tem um potência quase tão modesta como a da sugestão anterior, apenas 460 cavalos de potência, podendo atingir velocidades superiores a 320 Km/h.

Como vêem, sou um jovem de gostos bastante humildes, simples e modestos. No entanto, e como só se fazem 30 anos uma vez na vida, acho que mereço uma prenda especial.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

E depois de esprimido o monólogo...


Hoje à noite cheguei à brilhante conclusão que, e após a exibição de uma versão moderna do "Monólogo do Vaqueiro", qualquer semelhança com a realidade é a mais pura verdade.

Entretanto, e quem não se recorda do pedido do Major Valentim Loureiro de quer ser julgado na Televisão, perante advogados e juízes. Só que ontem foi diferente porque o Primeiro Ministro foi não só o acusado, o acusador e o juiz, tudo em causa própria.

Ou seja, fez a festa, atirou os foguetes e apanhou as canas...

De facto, agora só me falta ver porcos a voar na Praça do Comércio, porque, e de resto, já vi tudo...

terça-feira, 10 de abril de 2007

Finalmente a decisão

Finalmente o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tomou uma decisão sobre o caso que alimentava a opinião pública nas últimas duas semanas. Não, não se trata de uma apreciação da licenciatura do Primeiro-Ministro, mas antes do despacho provisório de encerramento compulsivo da UnI.

Assim, o referido Ministro decidiu-se a proferir um despacho provisório em que determina encerramento compulsivo da UnI, por considerar que esta a instituição está funcionar «em manifesta degradação pedagógica».

Não satisfeito com esta decisão, o titular da pasta do Ensino Superior permitiu-se pronunciar o caso da licenciatura do Primeiro-Ministro, qualificando-o como "exemplar".

Classificou-o como "exemplar" porque, e segundo o Ministro, "voltar à escola e aprender deve ser motivo de regozijo para todos".

Todavia, e não satisfeito, continuou a referir que o Primeiro-Ministro "fez o bacharelato em Engenharia no Instituto Politécnico de Coimbra. Anos depois decide regressar ao ensino superior e inscreve-se no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa onde frequenta um ano com bom aproveitamento. De seguida transfere-se para a UnI para terminar o sexto ano de estudos superiores. Pede equivalências, conforme a lei. Termina a sua licenciatura. Anos depois regressa aos bancos da escola, inscreve-se no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa para frequentar, com excelente aproveitamento, um MBA".

Esta afirmação do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior merece alguns comentários da minha parte.

Primeiro, é-me completamente irrelevante que o Primeiro-Ministro tenha ou não uma licenciatura ou uma MBA. Por mim, ele até podia só saber ler, escrever e contar, ou seja a quarta classe. O que interessa é que ele governe bem.

Entretanto, e a título de exemplo, recordo-me do Presidente da Lactogal. Conseguiu desenvolver uma cooperativa regional de produtores de leite na maior da Península Ibérica, apenas com a antiga quarta classe. Isto sim, isto é que é exemplar e motivo de regozijo.

Como também é exemplar e motivo de regozijo ver pessoas de 60 ou 70 anos de idade sentadas num banco de escola a aprenderem a ler, a escrever e a contar. Isto é que é verdadeiramente motivo de regozijo.

Paralelamente, e se o percurso escolar do Primeiro-Ministro é considerado "exemplar", o que dizer do percurso do Professor António Damásio ou do Professor Gentil Martins, por exemplo.

O que é verdadeiramente triste é ver jovens da minha geração que querem prosseguir os estudos nas suas áreas de formação superior e só o podem fazer no estrangeiro. E depois são reconhecidos lá fora como extremamente competentes, profissionais e sábios, seja em que área for.

Qualificar-se como "exemplar" um percurso escolar daqueles, é aquilo que há 50 ou 60 anos atrás se chamaria culto do chefe, e que hoje, assim pensava eu, é diabolizado.

Todavia, importa referir que o Ministro esteve bem ao proferir aquele despacho. Aliás, era o único possível.

Porém, fica agora uma pergunta. Foi preciso ver as comadres zangarem-se e lavarem a roupa suja em público para a tutela intervir e tomar uma decisão?

segunda-feira, 9 de abril de 2007

A antevisão de uma decisão

Após ter recuperado a minha inspiração, decidi antecipar-me ao Ministro do Ensino Superior na decisão que este irá proferir sobre se a Universidade Independente.

Assim, e na minha opinião, a UnI irá continuar aberta, se bem que por um período curto, uma vez que deixará de ter alunos que justifiquem os investimentos por parte desta entidade.

Irá continuar aberta porque é vergonhoso que o Primeiro-Ministro seja licenciado por uma Universidade que fechou muito por culpa de um escândalo relacionado com a sua licenciatura, apesar de terem existido outras situações mais gravosas que justificassem não só a intervenção do Ministério do Ensino Superior, como também dos Tribunais, do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

Paralelamente, o encerramento da UnI irá dar origem a uma vaga de fundo de centenas de alunos que tentam, e de forma desesperada, transferir-se para outras Universidades.

Portanto, a manutenção da UnI irá permitir que essa transferência seja efectuada de uma forma mais homogénea e ao longo do tempo em que este establecimento de ensino se manterá aberto, o que, e repito, será por pouco tempo.

Por fim, resta-me criticar o facto de apenas com o deflagrar de um escândalo destas proporções é que os órgãos fiscalizadores decidiram agir. Lembra-me um provérbio, depois de casa roubada trancas na porta...

Acontece aos melhores

Com as mini-férias da Páscoa no meu paraíso na terra, fiquei com um pequeno problema. Não tenho assunto para escrever um novo post. Fiquei sem inspiração.

Entretanto, e como estes dias de descanso me souberam tão bem, ainda continuo com a preguiça das férias, ou seja, o chamado dolce fare niente.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Se eu fosse...

Como não resisto a um bom desafio, aqui vai a minha resposta ao desafio que me foi lançado pela Maarisa:

Se eu fosse uma hora do dia, seria as 14 horas.
Se eu fosse um astro, seria o Sol.
Se eu fosse uma direcção, seria o Norte.
Se eu fosse um móvel, seria uma cama.
Se eu fosse um liquido, seria cerveja.
Se eu fosse um pecado, seria o orgulho.
Se eu fosse uma pedra, seria um diamante.
Se eu fosse uma árvore, seria um carvalho.
Se eu fosse uma fruta, seria um morango.
Se eu fosse uma flor, seria uma rosa branca.
Se eu fosse um clima, seria tropical.
Se eu fosse um instrumento musical, seria uma viola baixo.
Se eu fosse um elemento, seria água.
Se eu fosse uma cor, seria azul.
Se eu fosse um animal, seria um leão.
Se eu fosse um som, seria o som do silêncio.
Se eu fosse música, seria uma música com ritmo.
Se eu fosse estilo musical, seria estilo punk rock.
Se eu fosse um sentimento, seria paixão.
Se eu fosse um livro, seria Os Maias, de Eça de Queiróz.
Se eu fosse uma comida, seria um prato qualquer de bacalhau.
Se eu fosse um lugar, seria isolado e junto ao mar.
Se eu fosse um gosto, seria muito doce.
Se eu fosse um cheiro, seria a brisa do mar.
Se eu fosse uma palavra, seria Eu!
Se eu fosse um verbo, seria apaixonar.
Se eu fosse um objecto, seria um relógio.
Se eu fosse peça de roupa, seria uma gravata.
Se eu fosse parte do corpo, seria uma cabeça.
Se eu fosse expressão facial, seria melancolia.
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria o Coyote.
Se eu fosse filme, seria Platoon - Os Bravos do Pelotão.
Se eu fosse forma, seria redonda.
Se eu fosse número, seria o vinte e um.
Se eu fosse estação, seria o Verão.
Se eu fosse uma frase, seria “Res non verba".

Quem desafio? A ti... Sim, desafio-te a ti, tu que me estás a ler e que ainda não respondeste a este desafio! :-) Estou ansioso para saber o que vão responder!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A saga continua...

Ao ler esta notícia no Diário de Notícias de hoje, fiquei com a sensação estranha de que alguns pretendem ganhar na secretaria, o que a maioria escolheu nas urnas.

Apesar de, e de acordo com o que está estatuído na Constituição da República Portuguesa, os deputados terem todo o direito de sujeitarem a nova lei do aborto à apreciação do Tribunal Constitucional, considero que tal actuação é eticamente reprovável.

Simplesmente por, e volto a repetir, querem ganhar na secretaria. Assim, sugiro que deixem os Tribunais apreciar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da nova lei.

Com actuações destas, ou seja tentativas de mudança das regras a meio do jogo, é por isso que o nosso País não sai da cepa torta!